guerra à felicidade
e é em elogio à loucura
que me deito de noite
sempre só e sei que me tenho todo
para qualquer dor que se abater
sobre o amor que tenho
ao andar de madrugada pelas ruas
e me saber um, onde não há mais números
e adivinhar em cada olhar que
se desvencilha do meu
um eco reverso, em preto e branco
daquilo que me faz partir todos os dias
e ainda assim ter no peito a cavidade
que anseio pulsar eterna no seu vazio
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