segunda-feira, 11 de julho de 2011

Demian

Falo o teu nome em sonhos
pois desde muito estás comigo
e eu tão sem o teu acesso, cego
Só para que agora todas as minhas
águas convirjam  às sendas do que
sou mesmo quando não em mim
Sussurro louco e fausto pois
sou o primeiro dos meus homens
e fui condenado ao segredo
Mas o tempo do silêncio já passou
e se posso me fiar na memória
então espelham os sons, o nome
e meu amor dorme, enquanto
rezo, desde o meu sexo, a Abraxas

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