quinta-feira, 7 de abril de 2011

Reflexão 2

Ele corre, as cores passam
o chão escorre e algo se esvai
Algo precioso já não mais o é
Mas não, ninguém olha,
é sujo e cadáver
semelho ao cru caráter,
e ninguém pode lhe dizer para onde
ou para quem? Não e só.
Talvez uma placa, um número,
ou o cosmo numa barata,
enfim algo sujo e pequeno
que ele possa nele se esconder do lar
e falar ao medo, como quem fala ao amante
e não lhe temer os segredos do leito

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