quinta-feira, 7 de abril de 2011

Reflexão 1

As vezes que eu me traí, que eu me matei sufocado
em éter na mordaça mais diáfana
e eu ainda me atrevia, sonhava
eu lhe chamava "me salve!"
Hoje à noite, esta noite, nessas noites...
E saber ainda que eu lhe devo tanto
porque eu nunca me dava a você
eu só me jogava fora
e agora e que eu posso fazer de um agora?
Deus, o que eu ja pude acreditar que eu podia?
eu saio e deixo um então aqui, largado
para nunca mais

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