Que outro homem no mundo
que não seja meu pai?
que não seja um seu amigo,
que não lhe dispute a mulher
e, por que não, também o filho?
Um outro homem, sem a marca
indelével e eterna, pré-cambriana,
de um mundo o qual não o meu
jamais poderia ser?
Apenas um homem sem história
que eu jamais tenha visto
com um corpo para sempre intocado
inédito e por mim inexplorado
quem sabe, talvez, o meu filho?
Nenhum comentário:
Postar um comentário